Desde o início da descoberta da eletricidade, homem se fascina ao mesmo tempo que teme o seu poder. Uma famosa experiência datada no século 18 de Luigi Aloisio Galvani aplicando um potencial elétrico na perna de uma rã morta, à fez mexer, demonstrando assim um dos efeitos da eletricidade sobre os corpos.
Sabemos hoje, que os músculos são acionados por sinais elétricos enviados pelo cérebro, através do nosso sistema nervoso, e quando estamos submetidos a um choque elétrico, a corrente que atravessa os músculos pode fazê-los se contrair de forma involuntária, e como não será direcionado como foi experimento de Galvani, vários músculos podem enrijecer ao mesmo tempo causando um efeito chamado de Tetanismo quando o choque consegue superar os impulsos nervosos deixando o corpo paralisado ainda com o indivíduo consciente. Isso pode ser mais grave do que parece, se lembrarmos de que só respiramos por causa da atuação dos músculos peitorais que agem expandindo e contraindo os pulmões, logo com eles paralisados podemos sufocar em menos de alguns minutos. E é claro que não podemos esquecer do órgão mais importante do corpo, que é constituído basicamente por músculos, o nosso coração que pode sofre uma fibrilação ventricular e até uma parada cardíaca total, mesmo com baixas correntes elétricas na casa de 10mA
Contudo o choque elétrico foi bem estudado, e isso nos permitiu utilizar o seu potencial de temor psicológico e até a paralisia muscular e dor, em sistemas de segurança perimetral de imóveis, sem causar a morte ou danos físicos em possíveis invasores.
A cerca elétrica é constituída basicamente de um aparelho que transforma a energia elétrica da rede (127 ou 220 volts) em pulsos de tensão de alta intensidade (dentro da faixa de 2 à 30mil volts), porém de corrente elétrica extremamente baixa, incapaz de parar o coração embora suficiente para interromper os movimentos do corpo, causando grande dor e desorientação. E por ser apenas um pulso de choque com duração restrita a frações de segundos, não causará a parada respiratória ou o tetanismo prolongado, permitindo assim que o indivíduo se afaste da cerca, ao mesmo tempo em que a o desvio de corrente para o choque seja detectado pelo equipamento, que ainda acionará uma sirene ou um sistema de alarme integrado.
Eng Maiconl Carvalho
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