A interferência eletromagnética também conhecida como EMI (Eletromagnetic Interference) ou RFI (Radio-Frequency Interference), nada mais é que uma alteração nos sinais ou no funcionamento dos aparelhos eletrônicos, causado pela variação de um campo magnético externo, que por sua vez consegue gerar mínimas alterações de tensão em seus condutores e componente eletrônicos, na maioria das vezes incapaz de danificá-los, porém suficiente para que dados sejam mal interpretados pelos circuitos processadores e consequentemente possam ser notadas pelos usuários algumas distorções nas suas interfaces. O sistema de segurança eletrônica que mais sofre com EMI é com certeza o de CFTV, dado a sua concepção de coleta, transmissão e processamento de um volume elevado de dados analógicos ou digitais que constituem as imagens de vídeo. Muitas vezes classificados pelos usuários como “chuviscos na imagem”, “imagem trêmula”, “imagens fantasmas” entre outros, as distorções no vídeo pode acontecer em qualquer tipo de instalação que não for bem planejada e executada mesmo utilizando novas tecnologias. Dessa forma pode surgir a ideia de tentar localizar a causa raiz dessa EMI para resolver na fonte, porém essa é uma das poucas problemáticas em elétrica/eletrônica que na maioria das vezes não terá solução seguindo essa abordagem. O único método realmente efetivos de combater esse efeito indesejado, é protegendo os equipamentos e cabos sensíveis a ele, utilizando para isso blindagens metálicas e componentes de aterramento. Isso pode parecer algo novo que surgiu como um artifício técnico para solucionar os problemas da eletrônica atual, mas na verdade vem de um conceito muito antigo descoberto no século XIX por um grande cientista físico-químico e experimentalista chamado Michael Faraday que na sua experiência da “Gaiola de Faraday” conseguiu demonstrar que o campo elétrico era nulo dentro de um ambiente cercado por elementos condutores interligados. E hoje esse mesmo conceito é utilizado na construção da grande maioria de equipamentos de imagem e seus cabos de transmissão de dados (os conhecidos cabos blindados). Contudo há a necessidade de uma avaliação técnica prévia no local, para que o projeto utilize somente os materiais necessários, visto que quanto maior a proteção, mais elevado será o seu custo. Um bom projetista sabe que deve evitar ao máximo passar o cabeamento do CFTV junto à fiação de energia elétrica, pois ao passa que a corrente alternada que atravessa os condutores, gera um campo magnético também alternado ao seu redor, este pode causar a EMI no sistema ou até induzir uma tensão elétrica no cabo de dados capaz de danificar equipamentos como câmeras, switches e DVRs. Outro ponto a ser levado em conta no momento de avaliar o custo de aquisição de um equipamento, são as suas especificações no que tange proteção contra “ruídos” de sinais e homologação em instituições certificadoras como ANATEL, Inmetro, CE, FCI, TUV entre outras. Essas certificadoras são capazes de realizar testes completos de funcionamento, emissão e proteção contra interferências eletromagnéticas, garantindo assim que as suas instalações estejam mais protegidas e que funcionarão melhor em ambientes mais agressivos, esse é um dos motivos que a Techative busca oferecer aos seus clientes, somente aparelhos e materiais de fabricantes reconhecidos por sua qualidade, devidamente certificados e com parâmetros técnicos apropriados para cada tipo de instalação.
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